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Fundo Fale Sem Medo nos 21 Dias de Ativismo

Estamos nos 21 Dias de Ativismo, período dedicado à discussão sobre o fim da violência contra as mulheres. Globalmente a ONU Mulheres trabalha com a campanha 16 Dias de Ativismo, que vão do dia 25 de Novembro, Dia Internacional de Eliminação da Violência contra a Mulher, até dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Diretos Humanos. No Brasil, entretanto, para destacar a opressão de gênero e raça vivenciadas pelas mulheres negras, a campanha se ampliou para 21 dias e começa no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.
 
O Fundo Fale Sem Medo, que é uma grande rede nacional pelo fim da violência contra as mulheres, não poderia ficar de fora. Os grupos apoiados na parceria entre Fundo ELAS e Instituto Avon estão em suas organizações, nas ruas, praças, escolas e etc de todo o país promovendo ações diversas para discutir o tema e envolver mais pessoas nessa luta, que é uma luta cotidiana de todas e todos.
 
Confira algumas ações: 
 
  • A programação da Themis para os 21 dias de ativismo é super intensa e conta com vários mutirões de atendimento da Defensoria Pública do Estado com a  participação das Promotoras Legais Populares. O objetivo dos mutirões é orientar a população sobre: guarda, pedido de alimentos, falta de medicamentos, violência doméstica, creche e moradia.  No dia 4, a Themis promove a roda de conversa "Formas de enfrentar o feminicídio negro" em parceria com a Associação Cantinho Da Vó Georgina (na Associação de Mulheres Solidárias da Grande Cruzeiro (ASMUSOL), às 18h). E de 27 a 29 de novembro acontece o Simpósio Desigualdades, Direitos e Políticas públicas: Gênero, Interseccionalidades e Justiça . 
  • O Coletivo Humaniza participou da Caminhada contra a violência na Praia da Ponta Negra, em Manaus, realizada no dia 25 de novembro. Promoveu rodas de conversa nas oito maternidades da cidade sobre violência contra a mulher e violência obstétrica. Participou também de ação na Praça Heliodoro Balbi, com apresentação do Baque Mulher e de esquetes. E no dia 28 realizou uma aula magna com a Dra. Maíra Takemoto, debatendo violência obstétrica.
  • O Instituto Papai levou os 21 dias de ativismo para o Centro de Educação da UFPE. Adolescentes e jovens do projeto distribuíram materiais educativos e fizeram uma roda de diálogo com o tema “Envolvendo meninos e jovens homens pelo fim da violência contra a  mulher". A tarde incluiu também a intervenção artística  "Mulheres que carregam homens", que visa promover reflexões sobre como noções heteronormativas de gênero prejudicam a vida das mulheres.
  • O Instituto A Mulherada levou o projeto Tambores pelo fim da Violência para o Largo Quincas Berro D' Água, no Pelourinho.]
  • O Ajuda Mulher está rodando São Sebastião do Paraíso, em Minas Gerais, fortalecendo a campanha dos 21 dias de ativismo. Elas estão realizando palestras de conscientização em escolas, instituições públicas, fábricas, faculdades e empresas do município. Realizaram também sessão de cinema - o Cine Empodera - e no dia 7/12 elas lançam as cartilhas “Lei Maria da Penha Empodera” e “Ajuda Mamãe”.
  • O Grupo de Conscientização negra Omnirá - GCONO, de Cururupu/Maranhão, participou de ato público pelos 21 dias de ativismo, contra o racismo e violência contra mulheres. Com o tema  “Eu me conheço! Eu me amo", o ato aconteceu na Pracinha do Armazém. O grupo promoveu ainda palestras sobre discriminação racial e violência contra mulheres nas escolas públicas e privadas da cidade.
  • A Associação GOLD realizou no dia 22/11 o Seminário Respeita as Mina!, que debateu a aplicação da Lei Maria da Penha à defesa de lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. 
  • Também de 23 a 25/11, o Fórum Cearense de Mulheres realizou o Encontro de Mulheres pelo fim da violência no Cariri, com ato público no 25 de novembro.
  • As Suraras do Tapajós promoveram uma roda de conversa com doulas e parteiras da aldeia na Aldeia Alter do Chão, para compartilhar experiências e conhecimentos sobre violência contra a mulher e direitos. A roda é uma das atividades que as Suraras estão  desenvolvendo nos 21 dias de ativismo.
  • O Núcleo de Estudos da Prostituição (NEP) realizou uma reunião com trabalhadoras sexuais, Conselho Municipal de Direitos das Mulheres, Coletivo Feminismo Plural, Conselho Municipal de Direitos Humanos, Teres Vitória (Antropóloga UFRGS), Bia Pacheco do grupo Mulheres Vivendo com AIDS e Grupo Inclusivass).
  • O Instituto Aurora também esteve nas ruas nesses 21 dias de ativismo, e promoveu um encontro imperdível no Paço da Liberdade, na Praça Generoso Mar, no Centro de Curitiba, com direito a exibição do documentário Eu Vejo Flores, sobre o projeto apoiado pelo Fundo Fale Sem Medo, instalação fotográfica e bate-papo. 
  • O Coletivo Levante Mulher celebrou a luta pelo fim da violência contra as mulheres no dia 8/12, no Sarau das Rosas, que acontece na Casinha (Rua Pixinguinha, 259, Jardim Cláudia - Butantã).
  • A Casa das Mulheres da Maré realiza o fechamento dos 21 dias de ativismo com uma roda de mães da Maré vítimas de violência do Estado. Inaugurada em outubro de 2016, a Casa das Mulheres da Maré é um espaço concebido pela Redes da Maré para fomentar o protagonismo das mulheres da região, contribuindo para a melhoria da condição de vida delas e, consequentemente, de todos que as cercam.